Construímos como fazíamos há 10.000 anos atrás; Somos extrativistas- destruímos para construir. Como crescemos em número e na escala da extração, aumentamos a destruição / resíduos/ problemas urbanos/ ambientais, etc.

Tudo o que precisamos nos últimos 20 anos sobre sustentabilidade são medidas ineficazes para a solução dignas por mobilizarem a sociedade para o assunto e por serem ativas na busca de melhorias. Podem deixar a nossa construção que destrói para existir, um pouquinho mais sustentável, mas nunca, nem perto de sustentável. E aqui um perigo, podemos deixar a falta impressão que estas medidas paliativas bastam, são suficientes.

Para alcançarmos a sustentabilidade nas construções, precisamos mudar um Modus Operandi Milenar, romper paradigmas, deixarmos nosso método pré-histórico extrativista e passarmos a sintetizar produtos que se aproximam doe exemplo dos seres vivos da flora e da fauna.Arquitetos visionários como Gaudi até os mais recentes como Gherp, nos apresentam esteticamente este caminho. A estética, mas com o material inadequado. Reflorestamento, materiais renováveis cabem neste quadro, mas também são limitados. Devem existir apenas em áreas já deterioradas e mesmo assim nunca nas áreas que devem ser reconstituídas e preservadas como corredores ambientais.

E mesmo assim, nas áreas restantes, o reflorestamento deve reconstituir a passagem da flora e fauna local e ser explorado um manejo delicado e harmônico co a velocidade da “floresta”. A aplicação da madeira passa ainda por desafios e inovações necessários. Sua utilização, quer por reflorestamento ou por reciclagem, necessita a utilização de substâncias tóxicas e sua utilização estrutural, é como vedações nas construções precisam atender as valorozas instruções da legislação junto ao Corpo de Bombeiros.

Adoro a solução da cerca viva e dos mourões vivos. Ali sim, vejo a madeira sendo usada via, em sua plenitude. Como diz o artigo “a casa viva”, publicado na Revista Projeto de 1985: A arquitetura sustentável depende de um salto tecnológico, da nano tecnologia, da bio tecnologia, dos avanços da genética, e da informática e nossa casa será viva, em harmonia com o nosso ambiente, com materiais sintetizados naturalmente e sem resíduos e talvez não precisaremos ir morar na lua.

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